segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

IBOPE Inteligência revela as tendências do mercado imobiliário em São Paulo e Rio de Janeiro

IBOPE Inteligência revela as tendências do mercado imobiliário em São Paulo e Rio de Janeiro

Pesquisa mostra que 22% das famílias cariocas e 27% dos paulistas têm intenção de comprar um imóvel

O IBOPE Inteligência apresenta ao mercado um novo levantamento da pesquisa Tendências Imobiliárias, que traz informações estratégicas para o mercado imobiliário. A pesquisa representa o universo de aproximadamente dois milhões de famílias residentes na Grande São Paulo e um milhão de famílias na Grande Rio de Janeiro pertencentes às classes A, B e C1, que são aquelas com maior potencial para adquirir imóveis.

Os resultados mostram que 22% das famílias do Rio de Janeiro e 27% das famílias de São Paulo - das classes A, B e C1 - têm intenção de adquirir um imóvel. Em São Paulo, 40% das famílias moram em imóveis alugados e outros 12% dividem o imóvel com pais e outros parentes. No Rio de Janeiro 38% pagam aluguel e 13% dividem a moradia.

Com relação ao tipo de imóvel desejado (casa ou apartamento), os consumidores se dividem claramente, de acordo com seu poder aquisitivo. Famílias de maior renda (classes A e B1) declaram-se mais interessadas em comprar apartamentos, enquanto os consumidores de renda média preferem casa.

A necessidade de mais espaço e liberdade são apontadas como as maiores razões para compra de uma casa. Há, contudo, grande preocupação com a questão da segurança. Dentre os interessados em adquirir apartamentos, a segurança figura como o fator de maior importância, com 81% de prioridade em São Paulo e 79% no Rio de Janeiro.

Apenas 9% dos consumidores paulistas e cariocas pretendem comprar um imóvel na planta. Os demais irão buscar imóveis prontos, usados ou recém-construídos.

Quanto às características do imóvel, a preferência das famílias é por imóveis com dois quartos (53% em São Paulo e 60% no Rio), dois banheiros (61% em cada cidade pesquisada) e uma vaga na garagem (47% em São Paulo e 68% no Rio de Janeiro).

Sobre as características do prédio, chama a atenção o fato de piscina e sauna não mais se destacarem entre as preferências para o consumidor. De acordo com a pesquisa, em São Paulo, piscina e sauna são valorizados por 34,5% e 21% das pessoas, respectivamente. No Rio, 32% das pessoas acham importante ter piscina no condomínio e 24% sauna.

Novidades do Tendências Imobiliárias 2010

O Tendências Imobiliárias 2010 traz informações detalhadas sobre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e também os municípios de São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André e Osasco, além de Nova Iguaçu e Niterói.

O estudo possui, ainda, instrumento para visualização e estimativa do número de compradores em cada subdistrito imobiliário definido pelo IBOPE. A íntegra da pesquisa Tendências Imobiliárias é fornecida para o mercado através de um software, facilitando a consulta e permitindo buscas temáticas, visualização dos mapas e impressão de relatórios.

O relatório detalha todos os atributos do imóvel e da região que os consumidores mais valorizam. Por ser uma pesquisa representativa da população, permite que os empreendedores trabalhem com os atributos e motivações que são efetivamente prioritários para o consumidor das diferentes classes e locais de residência.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cuidados com telefone


Na nossa profissão, o contato por telefone é imprescindível, mas todo cuidado é pouco quando estamos ao telefone com o cliente. É preciso saber o que tratar e quando ao telefone.

É comum nos grandes centros, onde os clientes muitas vezes quase não tem tempo, de tratarem propostas por telefone. Esse é um erro grave que pode te custar a venda do imóvel, não nada igual a tratativa cara a cara, o telefone muitas vezes impede um contra argumento e até a argumentação

Sempre que forem tratar de uma proposta é importante trata-la com os clientes junto, assim uma resposta negativa à proposta pode ser revertida, ao telefone é mais fácil de receber uma negativa e não conseguir contorna-la.

Por isso o telefone deve ser utilizado para um primeiro atendimento, contatar proprietários mas nunca para fechar negócios.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

5 novas agências para você


A Franquia Imóveis já planeja um grande crescimento em 2010, em Janeiro serão abertas mais 5 agências, levando profissionalismo e qualidade para perto de você.

Vila Mariana, Tatuapé , Mooca, Vila Mascote e São José do Rio Preto, agora também contarão com o melhor serviço imobiliário do Brasil.

A Franquia Imóveis tem o que você procura, consulte uma de nossas agências!


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

dica de blog

Ótimo Blog com dicas e histórias sobre o dia dia do corretor, vale a pena conferir


Tipos de Casas


É comum, principalmente para os novatos no ramo da corretagem de imóveis, o corretor se confundir com a nomeclatura das casas. Segue um breve resumo dos tipos de casa e corriqueiros que vemos no mercado.

1- Casa Térrea é a casa de um andar.

2- Sobrado é a casa com mais de um andar, é comum ouvirmos casa "assobradada" mas o termo é incorreto, o certo é apenas sobrado.

3- Casa Geminada é a casa que tem dois vizinhos encostados parede com parede, tipo um sanduíche. Vejam bem que é Geminada de Gêmeos e não Germinada.

4- Casa Semi Isolada é aquela que tem vizinho de parede em apenas um dos lados, um erro comum é falar casa Semi Geminada, esse termo não existe.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Inaugurada a primeira loja no interir


Limeira ganhou novo conceito em imobiliária: Franquia Imóveis

Foi inaugurada em Limeira, no último dia 26/ julho, a Franquia Imóveis, empresa imobiliária do grupo FRANCHISE VENTURES, durante ‘breakfast’ para recepcionar clientes e amigos

A Franquia Imóveis finalmente traz para Limeira o conceito de franquia imobiliária. Um conceito altamente consagrado na Europa e nos Estados Unidos, com mais de 100 franqueadores e aproximadamente 20 mil unidades franqueadas.
A Franchising Ventures S.A. sócia de marcas de sucesso como a livraria Nobel, entre outras, com mais de 200 lojas em 5 países: Brasil, Espanha, Portugal, México e Angola, aliou-se a empresários do setor imobiliário para desenvolver esse novo modelo de negócio. Atuando com excelência em todas as modalidades de negócios imobiliários [venda de imóveis de terceiros, venda de lançamentos, locações, leilões, consórcios imobiliários e administração de bens], a Franquia Imóveis conta com uma completa estrutura para captação de novos profissionais. Além disso, seu sistema de informações proporciona um gerenciamento completo, preciso, atualizado e seguro da carteira de imóveis e das transações comerciais realizadas pela rede em todo o Brasil. Criando uma satisfação plena em seus clientes e parceiros comerciais.
A chave para o bom negócio que você deseja realizar está em suas mãos: inúmeras vantagens para quem quer comprar, vender ou alugar com o mais completo software do mercado; canal direto com toda a rede de associados; toda a estrutura necessária para o seu negócio ser bem sucedido; um portal on-line para clientes pesquisarem e cadastrarem seus imóveis.
Franquia Imóveis e seus franqueados asseguram qualidade na transação imobiliária: vender, permutar, comprar ou alugar!
Acesse www.franquiaimoveis.com.br

Franquia Imóveis
/19/ 3441.2724
Rua Senador Vergueiro, 1041 - Centro Acima - Limeira

NA FOTO - A advogada Roseane Calabria com o irmão Ricardo Calabria [gerente geral da Franquia Imóveis Limeira]

DENISE RAGAZZO

terça-feira, 23 de junho de 2009

Imóveis e Imobiliárias no Morumbi



Imóveis e Imobiliárias no Morumbi
Imobiliária é a instituição que cuida e administra empreendimentos imobiliários, como por exemplo casas e apartamentos, salas e escritórios. Quando uma casa é alugada, é comum a imobiliária mediar o acordo financeiro entre o locador e o cliente.Desde que começou a ser urbanizado, o Morumbi é um dos bairros mais desejados da cidade de São Paulo. Localizado em meio aos grandes centros econômicos, a região é calma, arborizada e repleta de condomínios luxuosos e áreas de comércio e lazer. O bairro do Morumbi era, no século IXX, uma imensa fazenda, que aos poucos foi se subdividindo em chácaras e se urbanizando a partir da década de 40, com a expansão da cidade ao Sudoeste. Desde então, a região passa por uma gradativa valorização. A razão é simples: o Morumbi sempre foi considerado sinônimo de qualidade de vida.
O Mercado Imobiliário
Uma das vantagens de morar no Morumbi é que neste bairro encontram-se diversas opções de condomínios de alto-padrão a preços mais competitivos que as outras regiões nobres da capital. Ao longo de anos os empreendimentos residenciais lançados, em geral, são considerados verdadeiros sucessos de venda, afinal a procura de imóveis no bairro é uma das maiores na capital. Conhecido como um dos bairros mais ricos da cidade, a região conta com ótimas opções de lazer e comércio, entre elas o Parque Burle Marx, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, Palácio dos Bandeirantes, além de shoppings, colégios renomados, universidades, academias, hospitais, supermercados e bancos. Ou seja, o bairro está cercado de comércios e serviços de qualidade, que facilitam e privilegiam a vida de seus moradores. fonte:http://www.tiberio.com.br/noticiasedicas/noticia.php?cod_not=47

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Franquia Imóveis "Sem Crise"

Franquia Imóveis inaugura mais quatro unidades em São Paulo
Enquanto empresas imobiliárias tradicionais estagnaram seus negócios neste inicio de ano, chegando até a fechar unidades operacionais, a FRANQUIA IMÓVEIS cresce no mercado imobiliário. Lançada no ano passado em São Paulo, a FRANQUIA IMÓVEIS, abriu mais 4 unidades no inicio de 2009, computando hoje 8 unidades em São Paulo, e planeja mais 4 franquias com inauguração até Junho. Dessas, uma será na cidade de Limeira, que inicia o projeto de expansão da franquia para o interior do Estado de São Paulo. O sistema de franquias, especialmente na área imobiliária, apresenta vantagens, que com o tempo se tornarão essenciais para o crescimento de um estabelecimento no mercado. Em um ramo onde 47% dos clientes desistem da compra de um imóvel pela falta de estrutura do estabelecimento ou pelo mau atendimento, ferramentas como gestão da loja, marketing cooperado, treinamento constante, colaboração entre os membros da rede, bom atendimento, suporte, marca conhecida e sobretudo dicas para manutenção e crescimento da carteira de clientes, são decisivas. O primeiro trimestre de 2009 significou, principalmente, a consolidação das unidades abertas e da marca FRANQUIA IMÓVEIS. Em seu site corporativo,mais de 250 mil visitas de candidatos a clientes foram computadas, cada um de seus franqueados atenderam, em média, 800 novos interessados por mês, fechando quase 100 imóveis neste período, com faturamento superior a 25 milhões de reais. Empresas imobiliárias tradicionais tentam se estabelecer no mercado de franquia, mas pela falta de conhecimento em buscar o franqueado com o perfil adequado e a dificuldade em retransmitir e reproduzir sua experiência, acabam desistindo ou postergando seus planos. O mercado de Franquias não é um segmento para amadores e sim para profissionais. Somente empresas que conhecem o que é franchising prosperam neste mercado pois o conhecimento do mesmo, aliado a uma marca reconhecida torna-se um grande diferencial. Esse é o diferencial da FRANQUIA IMÓVEIS. Associada à Central de Franquias, holding especializada neste segmento, que possui a participação (total ou parcial) em sete empresas (Nobel Franquias, Centro Britânico, Café Donuts, Franquia Imóveis, Zastras Brinquedos, Nobex, Sapataria do Futuro – Sapataria e Engraxataria, Costura do Futuro – Costura e Bordados e Lavanderia do Futuro – Lavanderia e Tinturaria), o associado recebe a estrutura de uma empresa que possui, atualmente, cerca de 550 unidades no País.

segunda-feira, 30 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

REGIÕES - MORUMBI

Um bairro que reúne requinte, sofisticação e muita história. Em tupi-guarani, Morumbi significa colina verde, tudo a ver com o local onde você vai morar. Cercado de praças e áreas verdes como o Parque Burle Marx, praça Vinicius de Morais... vai aproximar você da natureza, sem abrir mão do conforto e conveniência de viver em um dos bairros mais badalados da cidade. Antigamente uma fazenda de propriedade do inglês John Rudge, o Morumbi teve o início de sua urbanização na primeira metade do século 20 e nunca mais parou de crescer e se modernizar. Quem vive hoje aqui fica próximo de uma extensa rede de comércio, bancos, supermercados, serviços 24 horas e mais uma infinidade de opções de arte, lazer, cultura e bons restaurantes. Você vai adorar viver aqui!!!!!
Soraya e Samira Martinelli - FRANQUEADAS MORUMBI

Jornal Bairro A Bairro edição #321

MORUMBI – REQUINTE E SOFISTICAÇÃO

“ Região nobre da cidade de São Paulo, o bairro do Morumbi é considerado pelos paulistanos como sinônimo de requinte e sofisticação. Predominantemente residencial, de prédios modernos e amplas casas, em que se destaca a grande quantidade de área verde.
Os moradores do Morumbi podem desfrutar de uma estrutura completa com Hospitais, escolas, Bancos, Restaurantes e os vários shoppngs, tudocom alto nívele segurança. Para maior agilidade na hora de sair e chegar ao Morumbi emo o corredor de ônibus da Av. Prof. Francisco Moratto, a futura linha 4 (amarela) do metrô, além das principais vias de acesso Av Giovanni Gronchi, Av Prof. Francisco Moratto, Av. Morumbi, Marginal Pinheiros e Av. Guilherme Dumont Villares.
Caminha pelas ruas com segurança e tranquilidade, passando por locais com muita natureza se torna cada vez mais difícil em uma cidade como São Paulo, mas o bairro do Morumbi oferece para seus moradores praças, onde podemos estar em conato com a natureza e respirar muito ar puro. Temos como exemplo a Praça José Maria Homem dos Montes. Com investimento de R$ 123 mil, o local que abrigava um estacionamento clandestino foi totalmente modificado e recebeu árvores, bancos de descanso e ainda uma área de asseio, além do espaço de recreação. Há ainda a praça Vinícius de Morais, um lugar perfeito para caminhadas e corridas em meio a muito verde. É importante lembrar que com muito calor e sol forte, o uso de protetor solar e beber muita água são medidas indispensáveis.
Quem deseja se divertir e aprender não precisa sair do bairro, pois o Morumbi possui diverssão e cultura no mesmo espaço. Podemos achar essas duas opções em lugares como a Casa do Sertanista, a Casa da Fazenda, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano e no Palácio dos bandeirantes.
Na casa doSertanista podemos visitar e desfrutar tudo que seu museu oferece. O mesmo foi inaugurado em 1.970, após obras de restauração. O local possui telhados de 4 águas e paredes de taipa de pilão, algobastante característico das casas bandeiristas.
A Casa da Fazenda ocupa 4.200m² da antiga Casa da Fazenda Morumbi, todo espaço foi desenvolvido com bse da idéia de estar em harmonia e o mais próximo possível da época em que o casarão que lá está foi construído. O local é perfeito para a realização de eventos corporativos, culturais e sociais, contando ainda com um espaço gastronômico composto por bares e um belo restaurante capacitado para atender seu evento.
A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano foi instituída pelo p´roprio Oscar Americano em 1.974, doando a cidade além da casa em que viveram com os filhos durante 20 anos, a coleção de obras de arte e o extenso parque. Preservando a natureza, reunindo peças e documentos ligados à história do Brasil, realizando curso, concertos e outras atividades culturais, a fundação oferece aos seus visitantes um panorama do passado e do presente do país.
O Paláciodos Bandeirantes, atual sede do Governo Paulista, conta com um significativo acervo de peças de artistas plásticos brasileiros como Portinari, Aleijadinho e outros. Com seu estilo eclético o edifício apresenta em sua fachada painéis alusivos a história de São Paulo.
O Morumbi além de ser um bairro de muito estilo, bom gosto e tradição, ele tras a seus moradores tudo que há de melhor na cidade de São Paulo. Na gastronimia, no comércio, em diversão e cultura, assim evitando a sua saída da região.”
Por Luciane Lander

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Governo pretende comprar casas para repassar a famílias

Folha de São Paulo, 30/jan
Por meio de licitação, o governo pretende comprar, diretamente de grandes, médias e pequenas construtoras, moradias para famílias de baixa renda e refinanciá-las pela Caixa Econômica Federal. Segundo reportagem de Kennedy Alencar publicada na Folha, deve ser uma das modalidades do pacote de habitação que deverá ser fechado na semana que vem.
Pelas várias modalidades do pacote, o governo quer financiar a construção de 1 milhão de novas moradias até o final de 2010 --metade até dezembro deste ano, metade até dezembro do próximo ano. O governo também reduzirá impostos da área de construção para baratear os financiamentos.
O principal objetivo do pacote é manter aquecido o mercado de construção civil e atender a uma faixa de baixa renda que não consegue financiamentos a juros subsidiados e tampouco arcar com os financiamentos tradicionais. É uma faixa que tem renda mensal entre R$ 1.200 e R$ 2.200.
O governo está negociando diretamente com as grandes construtoras e com entidades de representação do setor a redução do preço médio do metro quadrado construído. As empresas pediram um valor entre R$ 1.500 e R$ 1.600 por metro quadrado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva achou caro e pediu a redução do valor e a decomposição do preço para a construção de moradias de 40 m², 60 m² e 80 m².

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Construção ecológica é viável. E lucrativa

Gazeta Mercantil, Julio Ottoboni, 22/jan

O engenheiro civil Luiz Fernando Lucho do Valle é um inovador, particularmente ao ligar o meio ambiente, a construção civil e o mercado imobiliário. E ao provar que esta combinação é viável em termos econômicos, lucrativa e geradora de diferenciais de venda. Com 29 anos de experiência profissional na construção civil nas áreas de incorporação, comercial, gestão e marketing, Valle é um dos pioneiros ao inserir o conceito de sustentabilidade na engenharia civil residencial e estabelecer um novo paradigma no mercado com sua empresa, a Ecoesfera.
A Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis nasceu em 2004 e foi responsável pelo desenvolvimento do conceito de habitação Ecolife, com 16 diferenciais ecológicos que vão desde o processo construtivo à vida útil do empreendimento. Atualmente, dois projetos lançados pela companhia estão pré-certificados com o selo "Green Building", que se baseia na sustentabilidade e qualidade de vida.
Pelos cálculos do empreendedor, cerca de 40% de seus clientes procuram residências que tenham o apelo do ambientalmente correto. A Ecoesfera já lançou, em apenas cinco anos de vida, 22 empreendimentos, totalizando 2.600 unidades de apartamentos nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Valle faz questão de afirmar que sua empresa nasceu com o DNA da ecologia. Por isso, os empreendimentos da Ecoesfera possuem características sustentáveis para proporcionar conforto, lazer e economia, além de priorizar o consumo inteligente de recursos naturais como água, energia e gás, desde a concepção até a construção de seus imóveis.
A Ecoesfera tem um portfólio de produtos que atende todas as faixas de renda do seu segmento alvo, a classe média, como os selos EcoOne , EcoWay e Ecolife. Em todos eles são encontrados os itens de ecoeficiência adotados pelo grupo para proporcionar melhor uso dos recursos naturais durante a vida útil do residencial.
Entre eles estão: coleta de lixo seletiva, coleta de óleo de cozinha, sensores de presença na utilização da luz artificial, captação de água pluvial para irrigação das áreas verdes, captação e tratamento de água proveniente de pias e chuveiros para reutilização somente nos vasos sanitários, aquecimento de chuveiros a gás, medidores de consumo individuais de gás e de água, placas de captação de energia solar para iluminação das áreas comuns e pré-aquecimento da água. Dessa maneira, os moradores podem ter uma taxa de condomínio cerca de 30% menor que os valores pagos em edifícios convencionais.
Além da preservação e da consequente economia, a Ecoesfera segue uma tendência mundial de valorização dos prédios verdes. Na Europa, por exemplo, a preocupação com o tema valoriza um imóvel considerado sustentável em torno de 20% no ato da revenda.
"Acredito que até 2015 esse fenômeno ocorrerá também no Brasil, já que muitos de nossos clientes manifestam como motivo principal da compra do apartamento os benefícios que os itens ecoeficientes agregaram economia e contribuem com o meio ambiente. Isso significa que as pessoas já estão considerando estes diferenciais como razão para a valorização do imóvel", afirmou Valle.
Gazeta Mercantil - Em que momento profissional e pessoal a questão ambiental se fez presente?
Desde criança, a questão ambiental sempre esteve presente na minha família. Por necessidades financeiras, o meu pai sempre nos ensinou a apagar a luz após sair de um ambiente, não demorar no banho, coisas que pareciam insignificantes e que mais tarde seriam tão importantes na minha vida pessoal e profissional.
Gazeta Mercantil - Houve algum processo ou ação que lhe deu um "insight" sobre a necessidade de levar o discurso ambiental para a prática?
Não houve um fato isolado que promovesse essa mudança, mas uma sucessão de fatos. Eu estava prestes a completar 50 anos e, graças a Deus, estava com uma carreira consolidada, constituí uma bela família, mas ainda faltava algo que contribuísse para o bem comum. Lembrei-me do meu pai quando estava prestes a morrer e nós tivemos uma conversa de pai para filho que me marcou muito. Ele disse para eu nunca me esquecer de que todos têm uma missão, que não podemos passar pela vida sem contribuir para uma causa maior. Passei a reavaliar minha vida até aquele momento como empresário, como pai, como marido. No dia 31 de dezembro de 2003, eu estava sentado numa pedra à beira-mar na praia de Guarapari, no Espírito Santo, pensando como poderia contribuir para um mundo melhor. "Será que dá para mudar o mundo?" Voltei à minha rotina decidido a mudar. Saí da empresa em que na ocasião ocupava um cargo de diretoria para dar início a um novo projeto de vida. Tranquei-me em casa durante 90 dias e me abasteci de todo material que podia sobre sustentabilidade. Busquei referências fora do País e usei a técnica da visualização criativa, aquela em que você mentaliza seus desejos para que eles se concretizem no futuro. Estabeleci que usaria meu conhecimento para ajudar a construir um mundo melhor. Nesse processo elaborei um plano de negócios com um foco na construção habitacional ecológica. No segundo semestre de 2004, vendi o apartamento que morava e coloquei os dois carros da família como garantia para constituir a Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis.
Gazeta Mercantil - A construção civil é apontada como geradora de interferências microclimáticas em áreas urbanas. Você acredita que a consciência do bem-estar ambiental já chegou aos empresários do setor ou é algo raro no meio?
Não é raridade. Porém, há poucos empresários no setor da construção civil que colocam na prática a questão ambiental. Sou um otimista e acredito que esse movimento irá crescer, até porque o consumidor hoje está mais atento e mais exigente quando o assunto é o futuro da família. Principalmente as mulheres, que se preocupam bastante com o mundo que irão deixar para os filhos. O brasileiro também está mais sensível às questões ambientais. Uma pesquisa realizada pelo IBGE em julho de 2007 demonstrou que 53% dos consumidores deixariam de comprar sua marca preferida se soubessem que o fabricante faz algo prejudicial à sociedade ou ao meio ambiente. Tal mudança cultural reflete automaticamente na economia de um país. Isso implica não só na escolha da casa, mas em tudo que consumimos, o que é ótimo do ponto de vista ambiental, pois estimulará empresas a reverem seus conceitos e criarem produtos que não agridam o meio ambiente.
Gazeta Mercantil - O caso do telhado ecológico é singular. Há algo parecido nos países emergentes da Ásia, por causa da falta de espaço agricultável. Como surgiu essa idéia para São Paulo?
Como comentei, fiquei mergulhado em pesquisas e referências de outros países, e me deparei com um bairro residencial no sul de Londres, o BedZED, ou Beddington Zero Energy Development (Empreendimento de Energia Zero), que é o modelo líder em sustentabilidade urbana e minha grande inspiração - e que tinha esses telhados. Procurei empresas no Brasil que produzissem esse tipo de telhado e por sorte encontrei outro empresário do Sul engajado como eu. Implantar esse tipo de telhado em São Paulo faz todo sentindo, pois contribui com a qualidade do ar e aumenta o verde nas grandes metrópoles. As plantas do telhado ecológico removem as partículas do ar, produzem oxigênio e oferecem sombra. Elas usam energia calorífica durante a evapotranspiração, um processo natural que resfria o ar à medida que a água evapora das folhas da planta. A evapotranspiração e a sombra produzidas pelas plantas ajudam a eliminar o efeito da ilha de calor urbana criado pelo excesso de prédios e asfalto. Como as ilhas de calor urbanas elevam a temperatura de 6°C a 8°C em áreas urbanas e suburbanas, elas acabam aumentando a demanda por aparelhos de ar-condicionado e iniciam um ciclo de consumo de energia que contribui para o aquecimento global. Se utilizados em larga escala, os telhados ecológicos podem diminuir até 4°C, reduzindo os efeitos incômodos das ilhas de calor e contribuindo com a saúde de quem vive nas grandes cidades.
Gazeta Mercantil - Como foi o primeiro impacto de seus clientes quanto a essa proposta? Pelo visto, há um conservadorismo ainda muito grande na hora de escolher a moradia.
O impacto foi positivo. Após alguns lançamentos, realizamos uma pesquisa interna para saber qual o motivo que levou um determinado cliente a optar por nosso projeto, pois na escolha de um apartamento é unânime quais são os fatores de decisão de compra: localização, produto e preço. O que me surpreendeu é que entre esses três fatores implantamos mais um, que é a sustentabilidade, já que 44% dos nosso compradores escolheram nosso projeto pelo fato de agregar itens que geram economia de até 30% na taxa de condomínio e contribuem com o meio ambiente.
Gazeta Mercantil - A empresa tem uma parceria com a U.S. Green Building, uma organização sem fins lucrativos, reconhecida mundialmente, responsável pela certificação de edificações ambientalmente sustentáveis. Como isto se deu e como tem caminhado essa aproximação?
Essa parceria surgiu por meio do engenheiro Newton Figueiredo, da Sustentax, empresa pioneira na América do Sul na certificação de "Green Buildings" pelo critério LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, emitido pela ONG Green Building Council. Ela já concedeu as pré-certificações dos projetos Ecolife Independência (SP) e Ecolife Freguesia (RJ). Essas certificações avaliam, entre outros critérios, o uso racional da água e economia da energia. Implantamos itens ecoeficientes que geram tanto a economia dos recursos naturais como proporcionam a diminuição de até 30% da taxa do condomínio.
Gazeta Mercantil - Como é encarada pelo setor da construção civil uma empresa como a Ecoesfera ? Vocês enfrentaram críticas da concorrência?
O setor da construção civil é muito competitivo e resistente à inovação. Iniciativas como da Ecoesfera são positivas para movimentar o mercado, mas em nosso setor, como em outros, as novas práticas passam a ser copiadas. Eu acho ótimo ser copiado, isso reforça que estou no caminho certo, que há coerência no meu discurso e que outros empresários também desejam mudar o mundo. Na Ecoesfera, sustentabilidade não é assessório, faz parte do nosso dia-a-dia; não envolve apenas os projetos, mas a vida de todos os nossos colaboradores.
Gazeta Mercantil - A grande questão é: quais são as diferenças entre a edificação convencional e o processo adotado pela Ecoesfera?
A Ecoesfera é uma construtora que nasceu do processo que comentei anteriormente, fazer nossa parte para um mundo melhor dentro da nossa área de atuação. Construímos edifícios com consciência e responsabilidade, do início ao fim do empreendimento. Por exemplo, compramos terrenos em regiões que atraem compradores e têm alta valorização. Selecionamos terrenos em que não precisamos interferir muito, que dispensam terraplanagem demais, alteração da topografia, mudança das árvores e vegetação originais. Isso economiza custos e economiza o meio ambiente. Também recuperamos terrenos ambientalmente degradados. Buscamos sempre a gestão mais sustentável dos nossos projetos, equilibrando o valor econômico com o valor social e o valor ambiental. Oferecemos programas de gestão do condomínio no dia-a-dia, para criar uma cultura coletiva de uso consciente e de sustentabilidade por meio de programas educativos para práticas sustentáveis na vida das famílias. Acompanhamos e nos corresponsabilizamos pelo funcionamento do edifício.
Gazeta Mercantil - O custo de um prédio com conceitos de sustentabilidade é maior que um convencional? Qual o percentual e como isto é repassado ao consumidor final?
A construção de um empreendimento sustentável em geral é até 15% mais cara que a convencional. Nos projetos da Ecoesfera consegui reduzir esse custo para 3% por meio do conceito de padronização e economia de escala criado pelo Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, outra grande inspiração. Isso reforça a questão de rever processos: o meu benchmarking não é o setor da construção, e sim o automobilístico. Construindo no mesmo padrão, é possível comprar materiais do mesmo modelo em grandes quantidades - e ganhar no preço.

Caixa prevê conceder R$ 27 bi em crédito para habitação no ano

DCI, 22/jan
A Caixa Econômica Federal revisa para cima o crédito imobiliário disponível em 2009, para R$ 27 bilhões, ante uma perspectiva anterior de R$ 25 bilhões. A afirmação é da vice-presidente da instituição, Clarice Coppetti.
No ano passado, a disponibilidade foi de R$ 22 bilhões e, segundo a executiva, o banco financiou 45% de unidades a mais do que em 2007, em que o estoque de crédito à modalidade chegou a R$ 15,2 bilhões.
Copettti participou do lançamento do Condomínio Trieste, que tem 340 unidades habitacionais no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio, e recebeu investimentos de R$ 13,6 milhões. Os imóveis são financiados pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e estão avaliados em R$ 40 mil, com prestações mensais em torno de R$ 280.
Antes da ampliação do orçamento para o crédito imobiliário, a entidade chegou a afirmar que não esperava chegar aos R$ 25 bilhões até então destinados, esperando chegar a R$ 20 bilhões, 80% do volume total.
A grande aposta é o pacote de medidas que o governo federal prepara para o setor habitacional a ser lançado ainda neste mês ou no começo do próximo.
Entre as medidas, a classe média deverá ser beneficiada com uma redução na taxa de juros e também, com a maior disponibilidade de crédito no mercado. Para a população de baixa renda poderá se beneficiar com políticas de subsídio.
As medidas devem também atingir o setor da construção civil. É dada como certa a desoneração tributária da cadeia de material para o setor. Ainda não se sabe, no entanto, a que níveis de redução o Executivo será capaz de chegar, mas o setor propôs Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a zero durante o período de dois anos.
Também se especula que haverá uma redução de IPI nos mesmos moldes da concedida ao setor automobilístico. No final de 2008, o governo concedeu a diminuição do IPI de 7% para zero, de 13% para 6,5% de 11% para 5,5%, de 8% para 1% e de 8% para 4%, dependendo da categoria dos veículos. A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat) acredita que com essa redução, as metas para o Produto Interno Bruto (PIB) poderiam chegar a 4,5%, ante perspectivas atuais do governo de crescimento entre 2,8% e 3,8%.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mercado reage e reduz queda nas vendas de imóveis

DCI, 13/jan

Pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP) aponta recuperação da venda de imóveis usados na capital de 24,68 pontos percentuais. Segundo a instituição, o mês de outubro do ano passado, auge da crise financeira global, apresentou grande queda - 26,36% - em relação ao mês de setembro de 2008. Em novembro esse quadro se reverteu e a queda ficou em 1,68%. A pesquisa leva em conta só os números da capital paulista. Ao todo foram consultadas 504 imobiliárias. Estas mostraram que, em novembro, venderam 160 casas e apartamentos. Os campeões de venda foram os apartamentos, com 68,75% do total.
A pesquisa CRECI-SP apurou que em novembro os imóveis mais vendidos em São Paulo foram aqueles com valor superior a R$ 200 mil. A maioria das negociações foi realizada à vista - 58,65% ficando os financiamentos com 38,35%, e as vendas diretamente financiadas pelos proprietários com os restantes 3,01%. Não foram registradas vendas por consórcios pelo terceiro mês seguido.
Em entrevista ao DCI, José Augusto Viana Neto, presidente da instituição disse que considera o índice excelente. "A crise é de confiança. O mercado brasileiro de imóveis, a partir do momento que percebeu a relação entre crise de crédito e imóveis é algo focado no mercado americano, retomou os negócios. Apenas três bancos alteraram as taxas de financiamento para cima e já vão recuar devido a concorrência". Para o presidente, o problema pode acontecer no Brasil se houver uma onda de desemprego. Ele aponta como tendência, a venda de imóveis usados. "Esperamos um 2009 bom em termos de venda , principalmente na venda de imóveis usado. Os aluguéis são possibilidade de bons negócios e lucratividade. O investidor olha para este mercado. Outro fator é a diminuição dos lançamentos e publicidade no setor".
Augusto Viana afirma ser necessário esperar a apuração dos números de dezembro para ver se a recuperação se confirmará como uma tendência. A expectiva é que o índice estadual deva sair em duas semana. Já o fechamento do semestre em meados de fevereiro.
O presidente do CRECI-SP ressaltou, ainda, que a redução de juros passou de 6% para 5% ao ano - nos financiamentos para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil.